Nova Seção de Graduação na CSOnline
Semana Pedagógica 2019.1

[Como foi?] Exposição Tecendo Sentidos: fotografia e experiência etnográfica
A exposição de fotos "Tecendo Sentidos: fotografia e experiência etnográfica" reuniu experiências etnográficas mediadas pelas imagens das câmeras de alunos da graduação e do mestrado que estavam cursando a disciplina "Antropologia Audiovisual" com a Professor Fernanda Rechenberg do setor de Antropologia.
A montagem e a curadoria do material foi feita pelos professores Siloé Amorim e Fernanda Rechenberg. O Prof. Siloé Amorim, tambem do setor de Antropologia, ministrou disciplina semelhante tanto na graduação, quanto na pós-graduação em Antropologia. Ambos os professores fazem parte do AVAL - Núcleo de Antropologia Visual em Alagoas.
No dia 20 de abril, entre 10h e 10h45, nossos professores Fernanda e Silóe ainda participam de uma mesa sobre o tema: A Fotografia como Documento de importância social e histórica, com a participação da fotografa Nair Benedicto (SP).
Os alunos da graduação fizeram um ensaio coletivo sobre a Feira Livre e o Mercado em Maceió. Além das fotos coletivas, esta área da exposição contou com uma ambientação temática com materiais do mercado. Foi uma composição de cores, cheiros, formas e texturas que retratavam o ambiente do mercado e da feira.
Os alunos da pós-graduação em antropologia apresentaram fotos realizadas nos contextos de seus respectivos trabalhos de pesquisa.
Para abrilhantar ainda mais o evento, ainda havia para degiustação, uma caldeirão de Sururu de Capote, para os frequentadores, além de bolachas e cafezinho.
E muitos de nossos professores estiveram presentes para prestigiar a abertura da exposição.
Novos móveis na área de convivência
As áreas de convivência do Instituto de Ciências Sociais contam agora com um novo mobiliário. Foram ampliados os sofás e bancos de assentos. A iniciativa foi das coordenações de Bacharelado e Licenciatura com apoio irrestrito da direção da Unidade.
Agora o hall de entrada conta com a plataforma, dois sofás e um banco. além disso há mais dois bancos encostados nas paredes da entrada. No átrio interno há mais dois bancos eum sofá com enconsto e uma mesa para estudo.
No total, foi incorporado um conjunto para a entrada com um banco maior e um com encosto menor e outro conjunto com dois bancos pequenos sem encosto e um com encosto para a área interna.
O móveis foram feitos pelo Sr. Ronaldo. As almofadas pela mãe da nossa aluna Rosivânia. Confeccionados em pallets e com almofadas de chita. Os móveis custaram R$ 1.184,00 (um mil, cento e oitenta e quatro reais). O pagamento foi decorrente da feira junina realizada ano passado com algumas doações dos professores e funcionários do ICS e complementados com um aporte especial do nosso diretor de unidade, professor Julio Gaudêncio.
você sabe, aluno e aluna. Isso foi feito para vocês! Agora nos basta usufruir e preservar nosso patrimônio e ocupar as áreas do ICS.
[Opinião] 31 de março de 1964: Memória e Poder
Confira:
Chamada de Trabalhos 6. ENESEB. Prazo até 02/04/2019
O VI Encontro Nacional de Ensino de Sociologia na Educação Básica receberá até o dia 02 de abril de 2019 propostas de trabalho para os GTs programados. O evento será realizado de 6 a 8 de julho de 2019, na Universidade Federal de Santa Catarina, no Campus da Trindade, Florianópolis, SC, Brasil, tendo como tema "Ensino de Sociologia como conquista: Dez anos de Resistências." Acesse a chamada de trabalhos.
O envio de propostas é feito exclusivamente através do sistema online de inscrições, disponível em http://eneseb2019.sinteseeventos.com.br
Inscreva-se, contate suas redes, e venha fazer conosco este VI ENESEB!
Atenciosamente,
Comissão Organizadora
VI Encontro Nacional de Ensino de Sociologia na Educação Básica
https://eneseb2019.sinteseeventos.com.br
Caso não esteja conseguindo visualizar esta mensagem, clique aqui.
19º Congresso Brasileiro de Sociologia
https://www.sbs2019.sbsociologia.com.br/
[CAFF] “Feminismo em pauta: repensando as noções de mulheridade”
Inscrições pelo link: https://doity.com.br/feminismo-em-pauta-repensando-as-nocoes-de-mulheridade
Em breve divulgaremos a programação final em nossas redes: @caffufal
Contamos com a presença e apoio de todxs, inclusive do corpo docente.
[Entrevista] Quadrinhos e Sexualidade para a Revista Galileu
Neste mês de fevereiro de 2019, a Revista Galileu fez um dossiê "Tudo sobre Quadrinhos", intitulado "o Incrível universo das HQs".
A matéria tem reportagem de Larissa Lopes e edição de Isabela Moreira.
A repórter Larissa fez uma entrevista com o nosso professor do setor de sociologia Amaro Braga, sobre Quadrinhos e Sexualidade.
Na revista, a participação colaborativa aparece na sessão "Discussão", na pag. 40.
Segue a entrevista na íntegra:
São canadenses, porto-riquenhos, mexicanos, etc. Isto demostra uma preocupação ainda forte em associar aos quadrinhos de super-heróis uma dimensão homoafetiva. O super-herói que mais se destacou neste período foi o mutante Estrela Polar (Jean-Paul Beaubier, criado por Chris Claremont e John Byrne), que já protagonizou diversas situações positivas e negativas. Na década de 1980, o Estrela Polar ficou até doente, numa clara insinuação de que estava com AIDS. Doença, inclusive que foi associada à diversos personagens gays dos comics, como acontece om alguns personagens coadjuvantes na revista Hulk (em 1991). Mas, salvo poucas exceções, no universo dos super-heróis a presença de personagens gays ainda é tabu e representada de forma estereotipada.
No universo de mais de 1000 personagens, encontramos apena suma dezena deles associados à uma identidade não heteronormativa. E quando olhamos amis de perto, estes personagens são secundários, não tem revista própria ou pertencem a realidades alternativas. A Kate Kane (atual Batwoman) da DC talvez seja a mais proeminente, no momento.
Nas produções artísticas japonesas que são associadas à pré-história dos quadrinhos, já há a presença de diversos personagens com sexualidades não-heteronormativas. E lá, ao contrário do ocidente, personagens com múltiplas identidades sexuais aparecem como pessoas normais nas histórias. Isto é, suas identidades sexuais não são problematizadas de forma negativa na história.
E são muitos os casos... no Brasil e no mundo. E com a internet, mesmo quando não são publicados em jornais de grande circulação, são conhecidos pela comunidade dos quadrinhos e pela comunidade LGBTQ+
Amaro Braga:
E, seja pelo humor ou pelo drama, (e as vezes, pelos dois) defendiam as causas e lutavam (com seus meios) pela compreensão das necessidades desta comunidade.
Um bom exemplo disso é a personagem “Maria”, uma simples dona de casa, lésbica, de opiniões políticas fortes, produzida por Henrique Magalhães, que existe há 30 anos.
Amaro Braga:
No quadrinho autoral, o autor tem mais liberdade de criação, composição e mudança. Por isso, estes personagens são muito mais frequentemente duradouros que nos quadrinhos de editoras comerciais.
É também o caso da tirinha “Apolônia vai à luta” de Antônio Aristides falando da vida das travestis; “Ber, the bear”, de Rafael Lopes, que retrata a vida dos “Ursos”, como são chamados os homens gays peludos, e “Torta de Climão”, de Kris Barz, que faz uma webtira com temática gay, distribuída por meio de uma página no Facebook, brincando com os estereótipos relacionados aos casais de homens gays.
Amaro Braga:
Realmente a Laerte impactou o mercado, pois, ao contrário dos demais, já era um ator respeitado no mercado de charges e tirinhas. Muriel veio para dar voz à sua própria identidade crossdressing e militar por direitos de reconhecimento das necessidades deste público.
Tanto que a Laerte hoje é uma embaixadora dos movimentos LGBTQ+. E o gênero de quadrinhos autobiográficos permitiu que uma nova forma de discutir estas questões chegasse ao mercado sem ser através do humor escrachado ou satírico. Alison Bechdel é uma delas. E tem estimulado autores nacionais na mesma linha como “o ciranda da Solidão” do Mário Cesar e a Revista Plaf, de um coletivo e quadrinhos em Recife.
Em 2016, inclusive, a editora Marca de Fantasia do Henrique Magalhães, fez um concurso de quadrinhos só com temática relacionada à homossexualidade e os premiados foram publicados no álbum: “Amores plurais: quadrinhos e homossexualidade”. Há muita gente produzindo, principalmente, na internet, com tirinhas e quadrinhos independestes sendo lançados nos eventos e festivais. E são estes autores anônimos que conseguem defender seus ideais e dar voz às minorias...